Hoje fazia um tour pelas estradas de uma fazenda, no estado do Mato Grosso, Brasil, do grupo em que trabalho, e onde estou desenvolvendo umas atividades por uma ou duas semanas, quando avistamos esta serpente de aproximadamente 2 metros de comprimento. O colega, um dos responsáveis por esta unidade, habituado a diferenciar uma cobra da palha da cana-de-açúcar espalhada pela estrada, percebeu-a de imediato. Pedi que parasse a camionete. Ela continuou imóvel no seu banho de sol.
Saí do carro para procurar um ângulo melhor para a fotografar. Levantou a cabeça e me fitava. Se parava, ela fica imponente, fitando um virtual terceiro olho no meio da minha testa. Se eu dava um passo para um dos lados, sem movimentar o corpo, acompanhava o meu movimento com a sua cabeça, sem me perder de visão.
Decidi subir para cima da caçamba da camionete para que nos aproximássemos e eu fosse disparando fotografias na sua movimentação, de cima, sem deixar de solicitar ao meu companheiro para que não corrêssemos o risco de a machucar. Ela não acreditou nisso. Foi eu passar por trás do carro e me perder de vista que deslizou para o campo.
Se eu estivesse no lugar dela também não teria confiado... afinal era com um ser humano que brincava de ver quem era mais corajoso, e nisso, até por medo, o ser humano é normalmente covarde e adora levar para casa um troféu.
Decidi subir para cima da caçamba da camionete para que nos aproximássemos e eu fosse disparando fotografias na sua movimentação, de cima, sem deixar de solicitar ao meu companheiro para que não corrêssemos o risco de a machucar. Ela não acreditou nisso. Foi eu passar por trás do carro e me perder de vista que deslizou para o campo.
Se eu estivesse no lugar dela também não teria confiado... afinal era com um ser humano que brincava de ver quem era mais corajoso, e nisso, até por medo, o ser humano é normalmente covarde e adora levar para casa um troféu.