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Hoje se festeja no Brasil o Dia da Mãe. E se há mentira é a tal afirmação que Mãe só existe uma. Mas não mentirei se afirmar que não consigo ver uma Mãe mais mulher, mais representativa, que melhor substituiu a ausência de um Pai, conseguindo o manter presente mesmo após a sua morte, do que a minha Mãe.
Para a homenagear deixo aqui uma crônica do grande Poeta moçambicano José Craveirinha, seu grande amigo, que a escreveu em 1972 reagindo a uma carta que recebeu da amiga que recentemente havia enviuvado, aos 47 anos de idade, e que acaba por representar bem uma nova etapa da Madalena, leoa, que deixava a sua própria vida de lado para lutar por nós, filhos.
Na primeira foto, no final da década de 60 com o seu companheiro, o jornalista luso-moçambicano Gouvêa Lemos, e na segunda foto, poucos dias antes de falecer em 2000, aos 76 anos de idade, no hospital onde usou nos seus últimos anos o seu conhecido espírito de solidariedade como voluntária em uma enfermaria infantil de queimados, em Curitiba, Paraná, Brasil.
Da crônica do José Craveirinha destaco as palavras: “Note-se o estoicismo (“mas agora vivo no meio da miúdagem”) humilde e no espírito maternal os termos em que sua vida tem outra dimensão: antes e depois do Brasil. Antes e depois porque pesava 82 e agora pesa menos 13 quilos? Não! Mas sim porque isso são as suas etapas terríveis. As etapas de um calendário inesquecível: partir esposa e voltar somente Mãe.
E ao mesmo tempo a coragem. O não virar a cara ao infortúnio. O amoldar-se à nova situação. ; preencher ela mesmo o seu próprio vazio interior.; fazer da sua solidão uma razão de luta. Porque os filhos permanecem. Porque os filhos garantem a tribo e através deles está Ele, sempre Ele presente.”
Obrigado Madalena, pela Mãe que foste.
Um beijo pelo seu Dia.
Para a homenagear deixo aqui uma crônica do grande Poeta moçambicano José Craveirinha, seu grande amigo, que a escreveu em 1972 reagindo a uma carta que recebeu da amiga que recentemente havia enviuvado, aos 47 anos de idade, e que acaba por representar bem uma nova etapa da Madalena, leoa, que deixava a sua própria vida de lado para lutar por nós, filhos.
Na primeira foto, no final da década de 60 com o seu companheiro, o jornalista luso-moçambicano Gouvêa Lemos, e na segunda foto, poucos dias antes de falecer em 2000, aos 76 anos de idade, no hospital onde usou nos seus últimos anos o seu conhecido espírito de solidariedade como voluntária em uma enfermaria infantil de queimados, em Curitiba, Paraná, Brasil.
Da crônica do José Craveirinha destaco as palavras: “Note-se o estoicismo (“mas agora vivo no meio da miúdagem”) humilde e no espírito maternal os termos em que sua vida tem outra dimensão: antes e depois do Brasil. Antes e depois porque pesava 82 e agora pesa menos 13 quilos? Não! Mas sim porque isso são as suas etapas terríveis. As etapas de um calendário inesquecível: partir esposa e voltar somente Mãe.
E ao mesmo tempo a coragem. O não virar a cara ao infortúnio. O amoldar-se à nova situação. ; preencher ela mesmo o seu próprio vazio interior.; fazer da sua solidão uma razão de luta. Porque os filhos permanecem. Porque os filhos garantem a tribo e através deles está Ele, sempre Ele presente.”
Obrigado Madalena, pela Mãe que foste.
Um beijo pelo seu Dia.
Disseste tudo...
ResponderExcluirObrigado mano por tão bela homenagem...
Obrigado mãe, companheira ... como fui feliz ao seu lado.
Saudades, tantas !
Beijos a todos os manos
Mãe,tás sempre comigo...
A emoção bate forte, tanto a dizer mas apenas sinto, mãe foste a melhor, eras tu e nunca deixastes de ser Ele tb, na tua simplicidade aprendi tanto, guerreira, mulher , menina e tanto amor .
ResponderExcluirMano por este dia,ainda não terminado por aí, dá um beijo a tia Bixé e Kicas.
Vos Amo !
Tareca,
ResponderExcluirAcabei de repassar os beijos para as Mães cá da casa.
Aproveito e mando o meu para ti, pois é também o teu dia.
Zé Paulo
Minha avó Madalena....
ResponderExcluirMais que uma ótima avó....não sei nem expressar o amor que sentia...sentia não, que sinto por ela e a falta que ela me faz....Meu Deus estou pra conhecer uma mulher com tanta força.... e quando penso em fraquejar, quando me sinto já sem forças para lutar, é dela que vem a inspiração, a força... Presente sempre em minha vida, agora em meus pensamentos como referência de mulher, profissional, Mãe e uma Maravilhosa avó... E espero um dia ser pelo menos um pouquinho igual a ela....
Minha avó queria, longe dos meus olhos, mas sempre dentro do meu coração, ontem, hj amanhã e em todos os dias da minha vida....
Te amarei pra sempre...e nunca me abandone quando precisar, pois vc é a minha fortaleza...
NANA
ERRATA..MINHA AVO QUERIA...SRSR QUERIDA.SRSR
ResponderExcluirBeijo, Mariana!
ResponderExcluirZé Paulo
Estive ausente...com a nossa Mãe sempre presente. E no seu dia, foi o meu presente, este "Post" do meu sempre sensível mano ZP, complementado pela não menos sensível e adorada, sobrinha Nana.
ResponderExcluirObrigado a vocês os dois, por me relembrarem mais uma vez, o quanto Mãe (e avó) ela foi. Deixando para trás saudades e lembranças eternas de Vida.
Beijos
Tó Maria
Beijo, meu Irmão!
ResponderExcluirZé PAulo
dindooooooo... te amooooooooooooooooooooooo
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