Foto do Ricardo Rangel, onde se vê o Poeta José Craveirinha, o Pintor e Poeta Neves e Souza, e o Jornalista Gouvêa Lemos ouvindo o jazz, que ficou sendo uma das marcas deste grupo de amigos.
Sem dúvida a partida do grande Mestre e "tio" Rangel, deixa um grande vazio na História moçambicana e, como bem dizes ZP, também da nossa família.
Nas minhas ultimas 3 visitas a Moçambique, (1996, 2000 e 2003), tive o prazer de sentir aquele carinho típico do tio Rangel. Só na sua companhia é que tive coragem de ir visitar o outro grande Mestre e tio Zé Craveirinha, em Janeiro de 2003, quando já estava em coma em sua casa. Chorei ao ver o tio Zé, e ele me consolou com as palavras, "não chores porque parece que não, mas ele nos sente aqui".
Enxuguei as lágrimas e ele me levou depois para "arejar" na marginal de Maputo, antes de me levar para o seu escritório em casa. Lá chegando colocou alguns discos de vinil rodando na vitrola, e logo o bom Jazz que ele em tempos passados, juntamente com o tio Zé, e o "chapa" Gouvêa Lemos, tantas vezes escutaram, encheram o ambiente de uma nostalgia gostosa, acrescentada por várias lembranças, contadas com o jeito que só ele sabia contar. São momentos que jamais esquecerei, e serei sempre grato.
Uma geração difícil de substituir na sua coragem e verticalidade, pouco a pouco está passando a tocha à próxima geração, que sei também ter gente com os mesmos ideais e verticalidade. Que continuará lutando pelo sonho de uma constituição independente, com paz, liberdade de expressão, prosperidade e justiça para todos os cidadãos do país que eles tanto amaram.
Nesta hora jamais poderia esquecer, a esposa e lutadora, tia Beatriz, que já só vim a conhecer como adulto, e que a igualmente adoro. O mesmo se extende à Familia Beatriz e Rangel, espalhados do sul do Brasil ao Revuma. É com eles que estou neste momento, por mais mares, montanhas e savanas nos separem.
Triste, mas certo que o Velho Guerreiro está agora curtindo o merecido descanso, em companhia de muita boa gente.
Nas minhas ultimas 3 visitas a Moçambique, (1996, 2000 e 2003), tive o prazer de sentir aquele carinho típico do tio Rangel. Só na sua companhia é que tive coragem de ir visitar o outro grande Mestre e tio Zé Craveirinha, em Janeiro de 2003, quando já estava em coma em sua casa. Chorei ao ver o tio Zé, e ele me consolou com as palavras, "não chores porque parece que não, mas ele nos sente aqui".
Enxuguei as lágrimas e ele me levou depois para "arejar" na marginal de Maputo, antes de me levar para o seu escritório em casa. Lá chegando colocou alguns discos de vinil rodando na vitrola, e logo o bom Jazz que ele em tempos passados, juntamente com o tio Zé, e o "chapa" Gouvêa Lemos, tantas vezes escutaram, encheram o ambiente de uma nostalgia gostosa, acrescentada por várias lembranças, contadas com o jeito que só ele sabia contar. São momentos que jamais esquecerei, e serei sempre grato.
Uma geração difícil de substituir na sua coragem e verticalidade, pouco a pouco está passando a tocha à próxima geração, que sei também ter gente com os mesmos ideais e verticalidade. Que continuará lutando pelo sonho de uma constituição independente, com paz, liberdade de expressão, prosperidade e justiça para todos os cidadãos do país que eles tanto amaram.
Nesta hora jamais poderia esquecer, a esposa e lutadora, tia Beatriz, que já só vim a conhecer como adulto, e que a igualmente adoro. O mesmo se extende à Familia Beatriz e Rangel, espalhados do sul do Brasil ao Revuma. É com eles que estou neste momento, por mais mares, montanhas e savanas nos separem.
Triste, mas certo que o Velho Guerreiro está agora curtindo o merecido descanso, em companhia de muita boa gente.
António Maria
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*Foi este um comentário que o António Maria deixou no post "Ricardo Rangel" e não podia deixar de lhe dar maior destaque.
José Paulo,
ResponderExcluirDesde ontem que eu tento postar um comentário aqui..rs rs rs..mas sou tão parva na net....vamos ver se agora "fica".
Adorei o que li: pelo conteúdo, pelo amor familiar ...enfim por cada palavra que ficou registrada em mim.
Sou fã incondicional do Zé Craveirinha. E que mais poderia dizer? - Simplesmente que EMOCIONOU!!!
Abraço,
Mayra