Um dos grandes argumentos do PT amedrontado com o desempenho
da Marina Silva nesta campanha é o teórico apoio de instituições financeiras à
candidata que um dia já foi ministra do Presidente Lula.
Isso porque uma das coordenadoras de campanha do PSB é a herdeira
do patrono do Banco Itaú. Digo educadora porque quando participou na formação
do programa do governo do então candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando
Haddad, era assim que Neca Setúbal era tratada pelo PT. Agora é tratada por
banqueira.
Mas fico refletindo cá com os meus botões o que o PT, se
fosse o transparente necessário, teria a dizer sobre a estrutura paralela de
instituições financeiras piratas que os seus partidários vêm usando para usurparem
os cofres públicos em nome de apoios à caminhada e governabilidade do país.
Estruturas organizadas em empresas estatais como os casos que vimos vendo nos
últimos tempos na Petrobrás, para não falarmos do já cansado mensalão. Instituições piratas coordenadas por doleiros
com organizações de redes de corrupção institucionalizadas e defendidas por
muitos como algo até aceitável para atingirem os ideais políticos do partido...
e de punho em riste como se festejassem uma vitória ou que bradassem por uma luta
pela vitória.
As instituições financeiras privadas, perto destas redes
piratas, são santas!
Depois os meus botões também lembram-me que o tamanho das doações
para as campanhas já ultrapassam um bilhão de Reais e que mais da metade foram
doações de empresas privadas onde entre as maiores estão instituições financeiras
e grandes empreiteiras e até empresas ligadas ao agronegócio. Adivinhem para
quem foi a maior parte destas doações? Preciso mesmo dizer que os candidatos do
PT foram os maiores beneficiados? Com quem estão as elites, PT? Ou estarão
estes empresários enquadrados no estado de espírito dos pobres?
Dizem que em campanha eleitoral vale tudo, menos tirar os
olhos. Assim os eleitores é que têm que ter a capacidade de filtrar o que
ouvimos dos candidatos e dos que falam por eles. Com essa capacidade de bem
filtrar é que se fazem bons eleitores, independente das suas próprias
convicções.
Sete das dez maiores empresas doadoras de campanha nas eleições de 2010 foram ou estão sob investigação devido a indícios de corrupção envolvendo contratos públicos ou por conta dos seus relacionamentos com partidos e políticos.
ResponderExcluirElas [doadoras] fizeram uma doação e precisam conseguir o retorno. As únicas formas de elas recuperarem o investimento é superfaturando obras ou conseguindo contratos generosos por conta de benefícios concedidos
Gil Castello Branco
Como o dinheiro não tem cor: