quinta-feira, 30 de abril de 2009

Que não chores na Espanha

Foto do site Grande Prémio

Sempre fui, e ainda sou, torcedor do Rubens Barrichello. Tenho o mesmo como um boa praça e um ótimo piloto, comprovadamente um dos melhores acertadores de carros do circo da F1. Esta última característica foi comprovada mais uma vez quando Ross Brawn decidiu manter o mesmo em ação na antiga Honda e nova equipe Brawn para garantir o desenvolvimento do seu carro pouco trabalhado no período de testes. Inclusive tenho-o como um dos concorrentes ao título deste ano e torço para que esta possibilidade se concretize.
Mas o estilo chorão, conhecido desde os tempos de menino quando corria de kart, estraga a sua imagem, e pessoalmente irrita-me, e alimenta as brincadeiras dos seus próprios compatriotas em relação a qualquer dificuldade em conseguir títulos ou vitórias, ainda que estes saibam que muitas das vezes ele esteve em desvantagem técnica em relação aos concorrentes, inclusive companheiros de equipe como por exemplo na “Ferrari – Schumacher”.
No GP de Bahrein, Rubens ao voltar de umas das paradas de boxes voltou atrás da Willians do Nelsinho Piquet, e este que legitimamente e de forma leal lutava para manter a sua posição, ainda que com um carro inferior e por isso atingindo velocidades inferiores ao que a Brawn naquele momento tinha de potencial, fez Rubinho se irritar e gesticular como se Piquet tivesse a obrigação de lhe estender um tapete vermelho e lhe dar passagem. Ainda esta semana, em entrevista, continuou reclamando da postura do compatriota e culpando-o por ter perdido tempo e por isso não ter conseguido uma melhor posição na corrida. Sem sentido, Rubinho!!!
Barrichello é ainda um dos melhores em ação, não precisa que lhe facilitem a vida e nem procurar justificativas. Tem que fazer o que fez ao cravar a faca nos dentes e executar a ultrapassagem, colocando para isso a sua baratinha de lado e depois então ir embora.
Na Espanha tenho um pressentimento que o Rubinho mostre ainda mais da boa performance que já mostrou em 2009. Lá o seu estilo de pilotagem, pelo o que os especialistas dizem, não afetará tanto o sistema de freios da Brawn que tem uma limitação na refrigeração desde os tempos da antiga Honda, que fez inclusive que ele corresse sem as calotas traseiras no último GP que só por isso já faz perder pequenos décimos de segundos muito importantes em uma disputa de alta tecnologia e de busca de pequenas diferenças para chegar na frente.
Que venha a Espanha!

Nenhum comentário:

Postar um comentário