quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Fui à feira de imóveis, voltei com música...


Fui a uma feira de imóveis e voltei com 6 DVD’s de música.


Comprei o Zé Ramalho canta Bob Dylan (tá tudo mudando), lançado no ano passado; na onda nostálgica, dois da Elis Regina, sendo um show produzido pela TV Cultura (que vejo e ouço em quanto escrevo esta nota), e um outro produzido pela TV Globo, um do Toquinho, de um show em 1983 na RTSI, um do Deep Purple, onde posso ouvir Woman From Tókio e outras preciosidades, e por último um DVD de uma bela coletânea de gente brasileira, com algumas performances mais antigas, outras não tantas, como Rita Lee, Cássia Eler, Lulu Santos, Zeca Baleiro, Jorge Bem Jor, Titãs e tantos outros da boa música tupiniquim.

Comentando o DVD do Zé Ramalho, ainda que seja eu um suspeito para falar de alguém que já bato palmas antes mesmo de ouvi-lo, é mais uma grande performance deste nordestino. Para não haver frustrações, não podemos querer ali ouvir o Bob Dylan e nem mesmo as músicas no seu formato original. São versões com a personalidade interpretativa do Zé Ramalho, onde apenas uma música é em versão original e em inglês, ainda que interpretada pelo pernabucano, que é a"If not for you".
Destaco a participação em uma das faixas do grande guitarrista pernambucano, que tanto curti na minha juventude, Roberto do Recife.

Na minha consciência leve, e para garantir o código de ética de décadas atrás, estarei dividindo algumas destas belas performances em “K-7”, pois quando ali gravávamos as nossas músicas preferidas e a emprestávamos aos amigos ninguém nos classificava de piratas. Continuo apostando nesta alternativa, que como consumidores temos; Gravar o que compramos e dividir, sem fins comerciais, não deixando de usufruir das novas tecnologias, inclusive de comunicação, como a internet.

Por outro lado, já indico que comprem estes dois primeiros que já ouvi e que ouço, que são este do pernambucano Zé e o da Pimentinha produzido pela TV Cultura. Assim os terão na integra e com melhor qualidade.
E não comprem DVD e CD pirata. Não alimentem pilantras. No entanto, um "K-7" é sempre bem vindo!

4 comentários:

  1. concordo plenamente contigo. O original poderia ser mais barato - certeza absoluta que esta seria a forma de se acabar com a pirataria mas... não há dúvida que, para se ouvir uma boa gravação, quem curte o som, deve também saber que alguém fez esse investimento, não só financeiro, alguém criou, alguém vive disso também. Quanto ao teu sabor musical é só aplaudir...

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  4. izeste Boas compras ! Vou ver se encontro para comprar no Itunes.
    Também acho que se deve combater a pirataria, para respeitarmos as horas de trabalho e criação investidas pelos artistas. Principalmente os novos (desconhecidos) artistas, se não venderem o que criaram e produziram, muito em breve, deixaria-se de promover a nova música.

    Já no que diz respeito a músicas que já facturaram por mais de 15 anos, não sei se elas não deveriam ser permitidas a ser baixadas gratuitamente. Afinal quem está disposto também a pagar o preço de produto novo, por um móvel, carro, casa, etc, com 15 anos de uso?

    No entanto a pergunta a se fazer antes de se decidir sobre o valor da música a ser pago no mundo "online" de hoje penso que seria; é a música só arte, que não perde o valor, e até aumenta de acordo com a especulação, como por exemplo um quadro de Picasso ou Dali. Ou os músicos são uma profissão comercial como qualquer outra, que aliás almejam o sucesso próprio, pelas vendas dos seus CDs. E nesse caso, o valor comercial dos produtos criados, decai de acordo com os anos de uso?

    Pois de acordo com os gostos e interesses de todos envolvidos. Criadores e consumidores de arte, música, etc. Cada um dá um valor muito próprio a cada música que cria, ou escuta. Mas quem baixa ou copia uma música, seja no CD ou K7, na verdade o faz, porque lhe dá um valor especial, que lhe impulsiona a baixá-la...gratuitamente ou pagando.

    Pergunta difícil de responder, que cada um de nós, no dia a dia, vai respondendo de acordo com os seus valores próprios.

    António Maria

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