quinta-feira, 30 de abril de 2009

Gripe A



Israel, através do seu ministro e deputado Yakov Litzman do partido ultra-religioso do judaísmo Torah, propôs que no seu país a gripe suína fosse chamada de gripe mexicana por ser a carne suína considerada impura pela religião judaica.
O governo mexicano manifestou-se e formalizou o descontentamento com esta proposta israelense e estes voltaram atrás.
A OMS, dizem que por pressões, acabou oficializando a mudança do nome da gripe suína para gripe A, mas vários países acabaram por adotar a proposta israelense.
Torço para que o Litzman já tenha se lembrado de solicitar verbas para combaterem a gripe A em Israel e que não tenha nenhum papel na decisão do Egito de mandarem matar os 300 mil porcos daquele país.

2 comentários:

  1. Mesmo que não seja pelos mesmo motivos alegados pelo deputado israelense, eu também sou a favor de se chamar esta gripe de "A". Afinal, mundo afora existem milhões de pessoas sem instrução suficiente, que ao ouvirem falar da gripe suína, possam vir a crer, ao não comerem porco, não estariam correndo risco de apanhar esta gripe. Um mal entendido que poderia lhes ser fatal. Por isso é melhor que se fale de uma gripe, em que fica claro, que qualquer um de nós faz parte do grupo de risco, e que em caso de adoecer, se deve contactar o médico. (Claro que voltando a falar nesses milhões de pessoas em desvantagem de instrução e informação, infelizmente são eles que muitas vezes não têm também, acesso a um eficaz sistem público de saúde.)

    António Maria

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  2. Gripe A, sim. Mas gripe Mexicana e em cima das justificativas colocadas por Israel, é que não.
    E a mudança da OMS também não foi com foco em uma questão de saúde, e sim por uma presão econômica, principalmente de criadores de porcos que perceberam graves prejuízos nos seus negócios.
    Mas reforço, também concordo com o termo mais científico de gripe A.
    Zé Paulo

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